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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Cientistas descobrem gene da 'bebedeira'





Cientistas descobrem gene da 'bebedeira'

Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo exagerado de álcool em algumas pessoas.
O gene, conhecido como RASGRF-2, eleva o nível de substâncias químicas presentes no cérebro associadas à sensação de felicidade e acionadas com a ingestão de bebidas alcoólicas, informou a revista científica PNAS.
A equipe de pesquisadores, formada por especialistas da Universidade King's College, de Londres, descobriu que animais que não possuíam a variação do gene tinham menos "desejo" por álcool do que aqueles que apresentavam tal alteração.

O estudo também analisou exames de ressonância magnética dos cérebros de 663 adolescentes do sexo masculino.

O mapeamento revelou que em portadores da versão do gene associada à "bebedeira", todos com 14 anos de idade, havia uma atividade maior em uma parte do cérebro chamada estriado ventral, conhecida por liberar dopamina, substância associada à sensação de prazer.

Quando os pesquisadores questionaram os adolescentes sobre seus hábitos de consumo de álcool dois anos depois, descobriram que aqueles que tinham a variação do gene RASGRF-2 bebiam mais frequentemente.
Contudo, o responsável pelo estudo, Gunter Schumann, explicou que ainda não há provas contundentes de que o gene, sozinho, provocaria a compulsão alcoólica, uma vez que outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.
Ele ressaltou, por outro lado, que a descoberta é importante porque joga luz sobre os motivos pelos quais algumas pessoas tendem a ser mais vulneráveis ao álcool do que outras.
"Nosso estudo indica que talvez este gene regule a sensação de bem estar que o álcool oferece para determinados indivíduos", explicou.

Os efeitos colaterais dos calmantes



Brasileiros usam mais calmantes do que europeus, diz pesquisa30/01/13





A Proteste realizou uma pesquisa sobre tranquilizantes como ansiolíticos, antidepressivos e hipnóticos, com pessoas de cinco países, para analisar o uso destes medicamentos. E o resultado revelou que a epidemia dos Rivotris, Valiums, Prozacs e afins no Brasil é mais grave do que nos demais pesquisados: Bélgica, Itália, Espanha e Portugal. Os brasileiros demonstraram um uso crônico significativamente mais alto, principalmente de antidepressivos. Dos entrevistados do país, 45% contaram já ter feito uso desses medicamentos e também declararam ter consumido mais de todas as categorias de remédios no último ano. E 35% dos brasileiros pesquisados apresentam sinais de dependência de ansiolíticos e hipnóticos.


O uso destes medicamentos está associado a indivíduos com estilo de vida pouco saudável, que sofrem de insônia, são fumantes, sedentários, estressados e portadores de transtornos de ansiedade ou depressão.


Dos cinco países participantes DA pesquisa, o Brasil foi o que registrou os índices mais elevados de usuários que começaram a usar tranquilizantes tanto antes de completar 26 anos (35%) como antes dos 18 anos (10%).


 
Mulheres brasileiras na faixa etária entre 55 e 74 anos e com escolaridade baixa são mais propensas a consumir, ao longo da vida, esses psicotrópicos, cujo uso idealmente não deveria exceder quatro semanas e 50% dos participantes admitiram consumi-los por mais de um ano. Não bastasse, um quarto dos usuários aumenta suas doses para manter a sua eficácia.