Sofrimento: o que ocorre em nosso cérebro quando o sentimos?
´Passar ao longo da vida por um sofrimento contínuo, submete nosso cérebro a profundas mudanças que afetam inevitavelmente nossa personalidade. Pense, por exemplo, nas crianças; em um menino que tenha sofrido abusos desde cedo. Não há nada mais destrutivo do que uma infância marcada por fatos como esse. Os médicos e psiquiatras dizem que o sofrimento, nestes casos, é similar ao de um soldado em combate.
Caso sintamos um medo contínuo, estados de alerta, altas doses de ansiedade e tristeza contínua, teremos alterações a nível cerebral e na liberação de certos neurotransmissores. Estas emoções estimulam zonas como a amígdala ou o córtex insular, associados ao medo e à dor. Esta estimulação gera a longo prazo consequências na personalidade: desconfiança, raiva, possibilidade de sofrer depressão e inclusive certa dose de violência.
Obviamente não acontecerá o mesmo com todo mundo, mas as possibilidades são altas. Pense, por exemplo, em um casal onde existam maus tratos, no final, o excesso de sofrimento a nível cerebral, causará uma vulnerabilidade que pode gerar depressão, raiva, frustração. Fique alerta.
Fonte-pesquisas de saude
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