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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

4 dicas da neurociência para melhorar a sua concentração





Exposição sobre cérebro humano: ouvir músicas conhecidas ajuda a segurar o foco 


São Paulo - Do excesso de informações ao design dos escritórios, a rotina profissional está cheia de obstáculos para a concentração.

É injusto culpar apenas a tecnologia, o bode expiatório mais comum para justificar a distração. Usados com bom senso, recursos como apps e softwares podem ser grandes aliados para a produtividade.

O problema está no mau uso desses dispositivos, de acordo com Carla Tieppo, professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

A neurocientista afirma que as pessoas desenvolveram uma relação de dependência com a tecnologia. "É prazeroso checar as redes sociais ou trocar mensagens pessoais pelo smartphone", diz ela. "Para muita gente, esse hábito se tornou irresistível, como um vício".

As distrações, no entanto, causam um enorme prejuízo de tempo e energia. A cada interrupção, demoramos cerca de 23 minutos para voltar à nossa tarefa original, segundo uma especialista ouvida pelo Wall Street Journal.




Como então manter o foco? Não há solução mágica. Segundo Carla, as distrações só são vencidas pelo esforço e pela autodisciplina. “É preciso se policiar diariamente”, afirma ela.

Mesmo assim, a neurociência traz algumas orientações fáceis de implementar que podem ajudar os mais dispersos. Confira a seguir:

1. Divida sua jornada de trabalho em fatias

Segundo Carla, o cérebro humano consegue se fixar num único objeto durante 50 ou 60 minutos. Depois desse período, a atenção inevitavelmente se esvai.

A dica é trabalhar ininterruptamente durante esse bloco temporal, e então fazer um intervalo de cinco a 10 minutos para checar mensagens do celular, acessar redes sociais ou levantar para tomar um café.

“A pausa ajuda a descansar as áreas ativas no cérebro até então”, explica a professora. Após esse breve período de relaxamento, você estará pronto para outra sessão de trabalho.

2. Mantenha-se bem alimentado durante todo o dia

Trabalhar em jejum não é uma boa ideia para quem busca concentração. Isso porque o sitema atencional requer uma grande quantidade de energia, segundo a neurocientista.

Durante a jornada de trabalho, é aconselhável ter sempre algo no estômago: tanto para que haja força suficiente no organismo para manter o foco, quanto para que o cérebro não se distraia com a fome.

Não é necessário ingerir grandes quantidades de alimento. Segundo Carla, basta uma barrinha de cereais ou um suco entre as principais refeições do dia.

3. Ouça música (que você já conheça)
Fones de ouvido podem ser um recurso excelente para manter o foco. Além de reduzir o ruído ambiente, ouvir música pode trazer bem-estar.“Não é bom escolher um repertório ‘deprê’, o ideal é que ele seja leve e prazeroso”, diz Carla.

É importante que você não se envolva demais com a trilha sonora, apenas relaxe com ela. Por isso, a neurocientista recomenda escolher um repertório que você já conhece. Uma música nova exige mais atenção do cérebro, até para ele decidir se gosta dela ou não, por exemplo.

Uma sugestão é montar playlists com duração de 50 a 60 minutos, já que esse é o tempo máximo em que conseguimos prestar atenção ininterrupta. “Quando a música acabar, você já saberá que é hora de fazer a pausa”, diz ela.

4. Elimine a bagunça e o desconforto

De acordo com Carla, mesas de trabalho caóticas são “horríveis para o cérebro”. Isso porque o sistema nervoso tende a se espelhar no ambiente externo. “Se não há lógica do lado de fora, fica difícil se organizar internamente”, afirma.

É verdade que o caos pode ser um grande aliado na busca por criatividade e inovação. Mas, se o seu objetivo é terminar uma tarefa, é melhor manter a sua escrivaninha limpa e organizada.

A falta de cuidado com a ergonomia também pode gerar distrações. “A sua postura de trabalho deve ser correta e confortável, para que o seu cérebro não se concentre mais no cansaço do corpo do que no trabalho”, recomenda a professora.

Fonte-Claudia Gasparini, de EXAME.com 

Dois terços dos fumantes vão morrer por conta do vício, reduzindo suas vidas em 10 anos, diz pesquisa com 200.000 pessoas



Dois em cada três fumantes morrerão pelo vício, diminuindo a estimativa de suas vidas em uma média de 10 anos, dizem os cientistas.




LEIA MAIS ESSA INFORMAÇÃO ABAIXO SOBRE FUMANTES..


Um estudo envolvendo mais de 200.000 pessoas descobriu que os fumantes têm três vezes mais probabilidade de morte antecipada do que aqueles que nunca usaram tabaco.


Até então, nenhuma surpresa para os pesquisadores, exceto pela alta proporção. Em comparação com os não-fumantes, fumantes de apenas dez cigarros por dia, apresentam risco dobrado de morte, enquanto os que consomem 20 por dia aumentam o risco em cinco vezes.


Até pouco tempo atrás, acreditava-se que cerca de metade dos fumantes que morriam eram vítimas de uma doença relacionada ao hábito, mas estudos mais recentes na Grã-Bretanha e nos EUA elevaram ainda mais o número, em até 67 por cento.


Agora, essa última pesquisa, realizada na Austrália e publicada na revista BMC Medicine, é a primeira a realizar o mesmo teste, porém com uma grande quantidade de participantes, aumentando a precisão da contagem.


"Se você é um fumante, as chances de uma morte relacionada à isso são grandes”, disse a principal autora da pesquisa, a professora Emily Banks, do Instituto Sax de Sydney e da Universidade Nacional Australiana. "A boa notícia é que se você parar, os benefícios são claros e duradouros", completou.


Os pesquisadores acompanharam um grupo de cerca de 200.000 australianos de 45 anos, ao longo de quatro anos. Descobriu-se que as taxas de mortalidade entre os fumantes eram cerca de três vezes maior do que as de não-fumantes, mas aqueles que largaram o vício, mesmo tardiamente, conseguiram reduzir o índice.


George Butterworth, gerente de política do tabaco no Cancer Research UK, disse: "É uma preocupação real de que a devastação causada pelo tabagismo possa ser ainda maior do que se pensava anteriormente. Pesquisas anteriores já haviam mostrado, em uma estimativa conservadora, que um em cada dois fumantes de longo prazo poderão morrer de doenças relacionadas ao tabagismo, no Reino Unido, mas estes novos números australianos apresentam riscos ainda maiores".


Banks disse que, apesar de parecer óbvio, é importante detalhar o quão perigoso pode ser a prática. "Sabíamos dos males do hábito mas agora temos evidência independente direta que confirma as conclusões perturbadoras que têm surgido a níveis internacionais”. Ela elogiou as medidas de controle do tabaco da Austrália, que reduziram as taxas de tabagismo em 12,8 %, uma das mais baixas do mundo. Mas ela disse que os resultados servem como um importante lembrete dos riscos do tabagismo.
fonte-r7

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